terça-feira, 29 de junho de 2010

não acha?

e se de repente não for amor? e der tudo errado no final? e se? chega de se! entregue-se! não importa como terminará - mesmo que pareça muito importante- quando se está no ‘calor da hora’ nada mais importa não é? nada mais faz diferença; apenas o que você quer, de verdade. portanto, viva intenssamente. como se amanhã você fosse/estivesse impossibilitado de acordar e agarrar a vida e suas oportunidades com suas garras e com seus dentes afiados. aproveite. quando chegar a tristeza- e ela chegará- brinde em sua homenagem. afogue-se nas suas lágrimas, mais saiba - também- bebê-las todas.

sábado, 5 de junho de 2010

não tem título.

frio, frio, frio. Caneppele me abrindo as portas de um outro mundo. Por do ol, pôr-do-sol, pôr do sol.. sei lá, ver o sol se pondo do gasometro, foi lindo. obrigada pai. acho que as coisas começaram a se acertar. ontem foi um dia muito especial. mesmo, cinco dias valeram a pena. ou não também, saberei dizer apenas quando eu já for mais velha. que seja. musa do verão, saudade da infância, quando tudo parecia mais simples e eu tinha medo do escuro.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

02-06 mais um dia? - parte um, talvez sem a parte dois

Revoltante, começando pelo começo.. Eu acordei com frio.. Péssimo isso. Mas tudo bem, relevei. Escutei minhas musicas e me arrumei, lentamente, bem lentamente pra ir pra escola. Que seja, tomei meu café correndo, como sempre, e entrei no carro atrasada, como sempre. Procurei desesperadamente o chiclete que eu tinha jogado dentro do bolso, cheio de tralhas, da minha bolsa. Demorei vários segundos.. talvez minutos tenham sidos completados.. Veja bem a demora. Peguei o chiclete e não conseguia abri-lo. Futilidades, deixa pra lá. No carro meio que programei minha briga com a patrícia. Nem quero tocar nesse assunto.
Chegamos à escola, brigamos, nos desentendemos..
Ah, eu já ia me esquecendo do mais importante. Enquanto subíamos a lomba, silenciosamente, sem trocar nem olhares, eu patrícia e Isabel.. Decidi contar meus passos. Incansavelmente os contei, um por um. Perdida nas contas com os dedos gelados. O silencio se fazia ouvir enquanto a cidade dava os primeiros sinais da movimentação matinal... Tudo tão belo até que o silencio é rompido, rasgado, dilacerado, cortado, quebrado, perdido! Perdido, tudo pareceu se esvair e minhas contas foram por água baixo. O calo foi rompido por uma garota qualquer com um papo qualquer. Não, não, não e não. Ela não era uma garota qualquer, foi ela quem me fez acordar de verdade e perceber que havia um homem vindo em minha direção e que eu precisaria desviar para enfim dobrar a esquina e caminhar até a entrada de minha escola. Obrigada. Por mais que eu precisasse acordar para o dia, eu preferia ficar no outro mundo e terminar minhas contas. Por falar nisso parei no passo numero 493.